8 de maio (Reuters) – O Goldman Sachs Group Inc ( GS.N ) concordou em pagar US$ 215 milhões para resolver um processo sobre preconceito generalizado contra as mulheres, tanto no pagamento quanto na promoção. Disseram os peticionários.
Os queixosos, ex-funcionários do banco de Wall Street, alegaram que o Goldman Sachs sistematicamente pagava menos às mulheres do que aos homens e dava às mulheres avaliações de desempenho ruins que impediam seu avanço na carreira.
O caso é um dos mais importantes em uma série de décadas de ações judiciais contra bancos que visam o suposto tratamento desigual das mulheres em Wall Street.
O acordo abrange aproximadamente 2.800 mulheres associadas e vice-presidentes que trabalham nas divisões de banco de investimento, gestão de investimentos e valores mobiliários do Goldman Sachs.
“Depois de mais de uma década de litígio intenso, ambas as partes concordaram em resolver este assunto. Continuaremos a nos concentrar em nosso pessoal, nossos clientes e nossos negócios”, disse Jacqueline Arthur, chefe global de gerenciamento de capital humano do Goldman Sachs.
Como parte do acordo, o Goldman Sachs contratará especialistas independentes para realizar análises adicionais sobre avaliações de desempenho e disparidades salariais entre homens e mulheres, acrescentou o comunicado.
Kelly Dermody, advogada advogada dos queixosos, disse acreditar que o acordo “proporciona recuperações substanciais e seguras para todos os membros da classe e promove a igualdade de gênero no Goldman”.
Urvi Duggar relata em Bangalore; Edição por Sonali Pal
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